Em 15/08/17, o GEDIIB, representado pela Dra. Lygia Lira participou de uma reunião no fazendo uma breve exposição esclarecendo um pouco dos desafios da doença inflamatória.
A audiência pública aconteceu no CAS (Comissão de assuntos sociais) do Senado Federal, com a presença de inúmeros pacientes de Doença Inflamatória e reumatológica, além de representante da ABCD.
O evento contou com uma palestra do Dr. Valderílio Feijó Azevedo (conselheiro científico da Biored Brasil), Dr. Valdair Ferreira Pinto (representante da AMB), Varley Dias Sousa – gerente geral de medicamentos e produtos biológicos da ANVISA, Ivan Zimmerman , especialista da CONITEC do DGITS/ Ministério da Saúde quando foi conceituado intercambialidade/ troca e exposta algumas experiências internacionais do uso de biossimilar, no intuito de esclarecer as diferenças entre os biossimilares e genéricos.
Na ocasião o GEDIIB teve a oportunidade de se posicionar quanto a diferença de aplicabilidade dos biológicos na doença inflamatória intestinal e doença reumatológica.
Foi possível também ressaltar a dificuldade que a não normatização do governo quanto aos protocolos de acesso e definição das drogas pode gerar.
Sem dúvida, é dever e direito dos médicos e pacientes em conjunto definir o tratamento a ser utilizado, mas o modelo atual pode expor o paciente sem conhecimento deste ou de seu médico ao uso de duas drogas, a referência e o biossimilar durante a mesma infusão.
A ANVISA posicionou-se fortemente contra esta possibilidade e a necessidade de normatização e foi contestada pela AMB e pela senadora Ana Amélia Lemos, que qualificou tal fato como má gestão.
Os pacientes ressaltaram que este fato já ocorreu não só em pacientes que obtiveram a droga via judicialização quanto distribuídas pelo SUS.
Durante o encerramento ficou clara a necessidade de aprimoramento dos protocolos e novas reuniões.