Posicionamento das Sociedades Brasileiras de Reumatologia (SBR), Infectologia (SBI), Imunização (SBIm) e do Grupo de Estudos de Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB).
Nos primeiros três meses de 2019 o número global de casos de sarampo aumentou em 300% comparados ao mesmo período de 2018, alerta a Organização Mundial de Saúde (OMS). Todas as regiões do mundo registram aumento no número de casos da doença. Surtos atuais incluem 168 países de todos os continentes com mais de 170.000 casos confirmados.
Em 2019, 1151 casos de sarampo foram notificados em 12 países das Américas. Neste ano, o Ministério da Saúde (MS) já confirmou, até o dia 16 de maio, 92 casos de sarampo distribuídos em sete Unidades Federadas (UF): Amazonas (4), Roraima (1), Pará (48), São Paulo (30), Santa Catarina (3), Rio de Janeiro (2) e Minas Gerais (4). Este número vem aumentando, inclusive por casos autóctones, ou seja, o vírus está circulando no território nacional e não apenas sendo importado de outras regiões. Diante deste quadro, em março deste ano, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença e precisará iniciar um plano para retomar o título dentro de 12 meses. Cabe ainda salientar que em 2018 tivemos no Brasil 10.326 casos confirmados, a maioria no Amazonas e Roraima, com 12 óbitos.
Considerando que o sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa, com taxa de ataque de 90%, e a vacinação é a única maneira de prevenir a doença de forma eficaz, este cenário só será revertido incrementando a cobertura vacinal até a considerada ideal para conter surtos e evitar a circulação do vírus, ou seja, 95%. A vacina tríplice viral (SCR) que protege contra o sarampo, protege também contra a rubéola e a caxumba.
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