A diretoria da Organização, juntamente com as Comissões Estaduais e Comissão de Medicamentos e Acesso, avaliaram a situação atual sobre a dispensação dos biossimilares no SUS, que envolve a substituição do originador pelos biossimilares
Os desdobramentos desta dispensação, e todos os cuidados envolvidos na mesma, estão envolvendo muitos esforços do GEDIIB (Organização Brasileira da Doença de Crohn e Colite). Nesta última terça-feira, 12 de julho, a diretoria, juntamente com as comissões de medicamentos e estaduais, estiveram reunidos em vídeoconferência para entender o cenário em cada um dos estados, reafirmar o posicionamento do GEDIIB e orientar médicos e pacientes sobre os cuidados e premissas envolvidos na questão.
Isso porque, com essa incorporação dos biossimilares ao SUS, o originador pode ser substituído, com a mesma eficácia e segurança pelos biossimilares, mas com algumas ressalvas e situações nas quais esta troca não deva acontecer, as mesmas são baseadas em evidências científicas, conforme aponta o presidente do GEDIIB, Dr. Rogério Saad-Hossne. “A pauta desta reunião foi ‘Biossimilares e SUS’, onde apresentamos o cenário atual e outros temas de relevância, como, por exemplo, a obrigatoriedade, em alguns estados, do médico prescritor assinar o termo de ciência da troca automática do originador pelos biossimilares”, disse.
Para disseminar as informações mais corretas e seguras diante deste novo cenário, foi decidido que a Comissão de Medicamentos junto com a Diretoria irão elaborar um modelo de carta de anuência, onde o médico prescritor deixará claro se aceita ou não a troca do originador pelo biossimilar, bem como as justificativas pelas quais a mesma não deva acontecer. “A substituição automática sem o conhecimento de médicos e pacientes e sem a correta avaliação do médico prescritor pode ter implicações diretas no tratamento. Da mesma forma. o cenário das múltiplas trocas, ainda é uma situação em que não temos muitas evidências cientificas que garantam sua segurança e eficácia. O GEDIIB apoia a entrada e o uso dos biossimilares, tanto que no tange sua eficácia, segurança e qualidade, porém, é necessária a correta avaliação do médico, aliado a difusão sobre as informações e conhecimento dos mesmos, tanto para os médicos, como pacientes, a fim de garantir o melhor cenário possível. Pedimos a todas as Estaduais que divulguem as informações corretas e que fortaleçam a segurança e eficácia dos biossimilares. É uma troca segura nas condições discutidas”, posiciona dr. Rogério.
Também será enviado e-mail informativo aos associados e, em breve, o conteúdo também será abordado nas redes sociais do GEDIIB.
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