Com o importante crescimento do evento, por onde passaram mais de 800 participantes este ano, a edição 2020 já começa a ser projetada em expansão com muitas novidades.
Desde março de 2018, logo após o 1º Congresso Brasileiro de Doenças Inflamatórias Intestinais, o Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal (GEDIIB), já iniciava a espinha dorsal para a edição 2019, com a escolha dos principais temas e do formato que o evento deveria tomar, agregando ainda outros profissionais da área da saúde, além da classe médica. O resultado de esforços somados em prol dos estudos das Doenças Inflamatórias Intestinais fez com que a 2ª edição do congresso dobrasse em tamanho e número de participantes, transformando-o num evento que se multiplicará em três partes conjuntas.
É o que adianta o presidente do GEDIIB, médico gastroenterologista Rogério Saad-Hossne, que propõe, para 2020 a 1ª Semana Brasileira da Doença Inflamatória Intestinal durante o congresso. “Para conseguirmos atender a esses cursos pré-congresso, pois, muitos deles foram durante o congresso. E a novidade para o ano que vem é o 1º Congresso Sul-americano de Doença Inflamatória Intestinal, e o nosso 3º Congresso”, adianta.
Envolvimento
A 2ª edição do Congresso Brasileiro de Doenças Inflamatórias Intestinais, realizada no Royal Palm Hall reuniu mais de 800 participantes, sendo mais de 600 para o congresso e os demais para o pré-congresso, que envolveu outras frentes da saúde, como: pediatria, enfermagem, nutrição e endoscopia digestiva. No total, foram mais de 84 palestrantes, sendo 8 deles internacionais, que discorrerão sobre 28 temas, em um total de 209 palestras.
“As pessoas que lidam com a Doença Inflamatória Intestinal encontram um trabalho desafiador. E esta doença tem uma característica da multidisciplinaridade. Um dos aspectos que fizemos quando assumimos a gestão, em janeiro, foi transformar os grupos, por exemplo, de enfermagem, nutrição, em comissões, dando uma autonomia maior. O sucesso dos pré-congressos veio justamente disso e da capacidade agregadora de cada uma dessas comissões. O sucesso do evento foi divulgar nas mídias todas as atividades, não só o congresso. Cada comissão fez um vídeo, chamou as especialidades. A parte social foi mais integrativa, então as pessoas começaram a participar. O alto nível e a mudança que a gente fez em termos conceituais da programação, para atender a mais especialidades, resultaram nisso”, complementa Saad.
Fórum LATAM, Simpósios, Corrida Solidária com Caminhada e festa de encerramento com show de talentos, promoveram ainda mais a interação dos participantes, que, além de aprimorarem e transmitirem conhecimento, também vivenciaram momentos de esportes e lazer junto aos demais profissionais e também suas famílias. O 1º Prêmio Professor Sender Jankiel Miszputen, também inovou, escolhendo três trabalhos para serem apresentados oralmente, com um vencedor.
“Hoje, na América Latina, o GEDIIB é a sociedade mais organizada em termos de Doença Inflamatória Intestinal e a maior, com certeza. Quando assumi, entendi que o GEDIIB tem esse papel dentro da América Latina, pela sua grandiosidade, pela sua competência e pela sua organização. Esse fórum foi um primeiro degrau e a parceria do GEDIIB com esses países, que se propuseram a vir. Teremos um segundo fórum, com certeza, para tentarmos trabalhar em parceria, em trabalhos científicos e criar um grupo, dentro da América do Sul, América Latina, de profissionais e sociedades que possam trabalhar juntos com o benefício único e exclusivo para os nossos pacientes”, finaliza.