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Comentário:
Nesta revisão da literatura fazemos um levantamento sobre os fatores de risco para osteoporose em pacientes com doença inflamatória intestinal (DII). A baixa densidade mineral óssea, que é uma das complicações extra-intestinais mais comuns em pacientes com DII e com prevalência maior do que na população saudável, também é aqui de causa multifatorial.
Nos pacientes com DII, destacamos como principais causas da baixa densidade mineral óssea a inflamação crônica, tabagismo, composição corporal (tanto no baixo como alto índice de massa corporal – magreza e obesidade – com depleção de tecidos muscular, principalmente), uso frequente de corticosteroides, deficiência de vitamina D e cirurgias, especificamente entre aqueles com retocolite ulcerativa, a proctocolectomia e bolsas ileal, e naqueles com doença de Crohn, a ileostomia.
O infliximabe parece aumentar a densidade mineral óssea, contudo o mecanismo que proporciona ainda não é conhecido.
Parece que nestes pacientes um melhor controle da doença, com maior tempo em remissão e bom estado nutricional, pode proteger a massa óssea.
Raquel Rocha – Nutricionista – CRN5 – 1286
Professora Associado Departamento Ciência da Nutrição da Escola de Nutrição – Universidade Federal da Bahia.
Mestre e Doutora em Medicina e Saúde / UFBA