Em primeiro lugar vale lembrar que a DII não foi causada por seus hábitos alimentares.
Mas agora que ela faz parte da sua vida, você precisará prestar muito mais atenção ao que come do que antes.
Fazer mudanças na sua dieta – especialmente durante as crises – pode não só reduzir os sintomas, mas repor os nutrientes necessários.
Tudo que você comer vai afetar os seus intestinos de alguma forma. Quando a doença estiver na fase mais ativa, você terá de prestar mais atenção ao que come.
Alguns alimentos tornarão as crises mais graves, mesmo que não sejam eles os causadores delas. Da mesma forma, existem alimentos que ajudarão a aliviar os sintomas durante as crises.
Algumas pessoas se sentem melhor após reduzirem o consume de produtos derivados do leite ou de frutas, verduras e legumes crus, que são ricos em fibras. Outras pessoas melhoram após a redução do consumo de alimentos ricos em gordura ou açúcar. Como cada paciente terá uma reação diferente, os alimentos que pioram ou melhoram os sintomas da DII em uma pessoa não são os mesmos que têm esses efeitos para outras pessoas. Basicamente é uma questão de tentativa e erro até que você descubra quais alimentos fazem com que você se sinta melhor ou pior.
Manter um registro (anotações) de sua dieta diária pode ajudar a manter o controle dos alimentos e das reações que eles provocaram. O seu médico provavelmente vai sugerir o acompanhamento de um nutricionista para que ele crie uma dieta especial para você.
Com a ajuda de um nutricionista você poderá decidir o que é melhor para você, inclusive quando você estiver se divertindo com seus amigos. Caso você esteja em um lugar onde não haja nada que você possa comer, peça um suco. A ingestão de líquidos é fundamental.Quando você tem diarreia, você perde muito líquido. Pos isso, é importante que você os reponha.
Há também a perda de nutrientes, que são responsáveis pelo crescimento. O nutricionista pode indicar bebidas especiais ou shakes que podem lhe oferecer uma nutrição extra.
Esses shakes são chamados de suplementos alimentares. Além de calorias, esses suplementos contêm vitaminas e sais minerais. Por serem líquidos, esses suplementos não exigem trabalho dos intestinos para que sejam absorvidos. Isso proporciona aos intestinos uma pausa para descanso.
Algumas vezes os pacientes em crise podem não se sentir bem o suficiente para comer. Sofrem dores de estômago e/ou diarreia. Neste caso, eles podem precisar nutrir o organismo de forma diferente. Uma das formas mais comuns é introduzir um tubo ultrafino e flexível pelo nariz que vai levar os nutrientes até o estômago. Este tubo nasogástrico permite que os nutrientes essenciais sejam absorvidos pelo organismo e, com isso, asseguram o seu crescimento.
Você pode aprender a inserir o tubo sozinho e deixar-se alimentar até mesmo enquanto dorme. Em alguns pacientes este procedimento será repetido durante um período mais longo. Outros pacientes terão de ser alimentados por via intravenosa. Este tipo de alimentação é chamado Nutrição Parenteral Total e é normalmente administrado no hospital.
É importante lembrar que nem todas as pessoas precisam destes tipos alternativos de alimentação.